sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ecos de Columbine

Mais um massacre em uma universidade dos Estados Unidos. A receita é sempre a mesma: um atirador solitário e uma fabulosa coleção de armas da morte. O resultado é um rastro de sangue e dor. Na Universidade de Northern Illinois foram seis vítimas fatais, além de 15 feridos.Uma sociedade que faz a apologia das armas e do direito a portá-las colhe, de maneira sistemática e recorrente, os sangrentos frutos de uma opção que coloca a preservação do lucro acima da vida. O lobby da indústria de armas não se deixa abalar e não dá mostras de arrefecer sua eficiente campanha voltada a manter o cidadão estadunidense como um dos mais armados (e perigosos) do mundo. Massacres como o da escola Columbine (12 estudantes assassinados, em 1999) ou da Universidade Virginia Tech (32 vítimas fatais, em abril do ano passado) são gritos eloqüentes em uma nação que optou pela surdez embrutecida, acostumando-se a digerir o pavoroso travo da cumplicidade a cada nova tragédia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não entendí, o Jornal da TVGlobo, por um dos seus apresentadores - aquele que foi da área de comunicação do nCollor - disse que no Brasil a situação é pior, pois nos Steites assassinam-se somente 25.000, enquanto no Brasil o negócio é o dobro?????????
Qual a razão da comparação, Jr.?
E os iraquianos, não contam?