sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Extorsão ambiental

De um indignado leitor do Blog, repercutindo as indecentes declarações de Fernando Coimbra, superintendente da Delegacia Regional do Trabalho (DRT-PA):

O que impede este cidadão, muito bem pago pelo contribuinte, de integrar as forças que combatem a ilegalidade que campeia no Pará? A poucos metros da P-150, em Tailândia, ele veria famílias alimentando fornos de carvão vegetal receber R$ 20,00 para enchê-lo e R$ 9,00 para esvaziá-lo. A CTPS deste cidadão não é assinada e ele não tem sequer um abrigo para se proteger do sol inclemente de tempos em tempos, quanto mais água fresca. Garanto que nem sujaria as botas de lama. Agora enlameado está sua reputação, pela insolência de defender a ilegalidade. Ele deveria estar em Tailândia combatendo a farsa de empresários que aproveitam a ação de combate às irregularidades ambientais para demitir seus trabalhadores, dando-lhes o calote ao não pagar a rescisão trabalhista, alegando "crise" florestal, ou melhor "apagão florestal". Não mostram o quanto já lucraram com o patrimônio ambiental extorquido, muitas vezes à bala, uma riqueza que deveria pertencer a toda os paraenses.

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