sexta-feira, 6 de junho de 2008

Paradoxo efêmero?

Quem poderia supor que a saída de Marina Silva da conturbada pasta do Meio Ambiente, acossada por todos os lados pelos defensores do desenvolvimento a qualquer custo, geraria, mesmo que momentaneamente, um endurecimento das medidas contra o modelo devastador? Pois é, mas é isso mesmo que está acontecendo. A anunciada criação da reserva extrativista do Médio Xingu, no coração da Terra do Meio, no Pará, é um bom exemplo de como Lula precisou dar sinais de que a queda da ministra não era sinônimo de retrocesso na política ambiental do governo. A medida, que ganhou teias de aranha em alguma gaveta da Casa Civil durante meses, foi assinada ontem no Palácio do Planalto, com toda pompa e circunstância.
Resta saber, entretanto, por quanto tempo essa postura vai se sustentar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Vc. acha que um político que possui 70% de aprovação na sociedade, conseguiu isto com faz-de-conta? Por essas e outras que vocês do PSOL amargam a lanterna a que se condenaram.

Anônimo disse...

Nããão...
Petista das 10:43, aqui não se engole simplesmente essa estatística seca, descolada de um contexto de esmolas para os miseráveis e lucratividade do setor financeiro baseada nos mais altos juros do mundo. Só vocês não querem ver que a política do Lula para a Amazônia é a mesma do regime militar e que foi a mesma do Fernando Henrique, Ou seja: a Amazônia é colônia. Dela deveremos extrair tudo o que nos interessa economicamente. O povo da Amazônia continuará sendo um detalhe sem importância.
Artur Dias

Anônimo disse...

Você acha que o Bolsa Escola distribuído pelo Edmilson, quando prefeito, era esmola? Cuidado com o esquerdismo, mesmo em política, até as "esmolas", que tanto desprezas, têm o seu momento. O problema do post é que ele tem um vício de origem: está construído sob uma suspeita, uma hipótese, formalizada no ranço ideológico. Aí, não tem discussão que preste.

Anônimo disse...

O anônimo das 12:58 poderia dizer o que é uma discussão que preste. Nós leitores deste blog, ficaríamos muito agradecidos.

Cláudio

Anônimo disse...

O problema é que tem militante que confunde postura política com crença religiosa - tudo que seu partido faz é o certo, é dogma. Em suma, é a militância burra, que tanto apraz às lideranças corruptas, de todos os partidos.