quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mãos de Tesoura

Afasta de mim esse cálice, parece dizer a nata do empresariado nacional reunido hoje na Fiesp. Diante da crise que começa da se tornar mais aguda, os maiorais da indústria, tendo a poderosa Vale à frente, tem um discurso bem afinado: que os trabalhadores, sempre eles, paguem o pato, que a lucratividade que andou tão alta nos últimos anos não pode ser ameaçada. O coro dos barões da avenida Paulista prega a redução da jornada de trabalho com corte de salários em até 25%. Estabilidade no emprego, nem pensar. E, ainda, o empresariado derrama caudalosas lágrimas em busca de mais crédito oficial. Aquele dinheiro bom e barato que decorre do suor e do sangue da grande maioria que jamais é chamada a participar do eterno e farto banquete dos de cima.

Um comentário:

Anônimo disse...

De um lado, a FIESP, normal, na deles.
Do outro os Sindicatos, anormal, onde estão?