sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Napoleão no hospício

A crise tem a capacidade de provocar o inusitado. Alguém já imaginou banqueiro clamar pela reducação da taxa de juros? Pois foi exatamente isso que o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, fez ao apelar pela antecipação da reunião do Copom nesta semana e pelo corte de 0,5 na taxa Selic.
E o presidente do Banco Central, o também banqueiro Henrique Meirelles, culpando os spreeds bancários pela taxa de juros nas alturas? Esta pérola está hoje no Correio Braziliense, dando continuidade a um jogo que quer demonstrar uma espécie de "fratura" no bloco dos que, em qualquer cenário, sempre levam a melhor.
Não demora nada e o "sólido e sustentável" sistema financeiro nacional aparece, de cartola na mão, pedindo um "programa emergencial de ajuda" ao Estado brasileiro. Conta bilionária, por certo, que todos sabem quem vai pagar.

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