Da ponta do arame
a frase
sem (o) equilíbrio
escapa
Tentar o vento
o vulto de uma vela
com o frio alicate
tanto resulta
madeira inerte
ou rocha lisa.
Do côncavo do seio
da curva do arame
partir (ia) o pássaro. Foge
nervo dorido
(asa)
grito,
A imagem branca
dorme na concha
real mas inconsútil
que o arame fere
inútil.
Max Martins (1926-2009). Poeta paraense. H'era (1971) em Poemas reunidos (1952-2001). Belém: Editora da Universidade Federal do Pará/ EDUFPA, 2001, p.318.
4 comentários:
Caro amigo,
Adorei o poema!
Abrs
Andréa Torres
Andréa,
Que bom te rever.
Volte sempre.
A casa é tua.
Meu querido,
Realmente, que bom bom que o destino
fez com que nos reencontrássemos novamente!
No momento, tô filiada ao Psol e no Apoio ao Edmilson. Gostaria que vc me informasse a Agenda dele.
Manda e-mail para mim: afatorres@yahoo.com.br
Abrs
Andréa Torres
Querido amigo, preciso falar com você. Liga pra mim: 8264-5268 e 8820-2453. Abrs. Andréa Torres
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