quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aos porta-vozes da barbárie

Não é estranho que vozes se levantem em favor da infâmia cometida pelo Conselho de Sentença na mais vergonhosa decisão da Justiça paraense nos últimos tempos. Existe um caldo de cultura - um clima geral bastante disseminado - que confere certo brilho a idéias que no fundo, mais no fundo mesmo, flertam com o fascismo.
Ouvir essas sandices de remanescentes da ditadura - reciclados ou não - já se tornou lugar comum. O triste é ver que jovens, com menos de 30 anos, e que portanto não viveram o regime do terror - possam reproduzir, acriticamente, postulados que não fariam corar Hitler ou Mussolini.
Os ataques à memória de Dorothy são uma espécie de segunda morte. Esses pistoleiros virtuais se equiparam - mesmo sem saber - aos sicários que apertaram o gatilho a fim de receber o soldo ao fim do "trabalho". Inscrevem seus nomezinhos na história, lá no compartimento escuro onde dormitam os que cometeram os mais atrozes crimes contra a humanidade.
Merecem pena, somente.

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