domingo, 13 de junho de 2010

Dialética do homem em seu labirinto

"Escancarar as pálpebras e espelhos
recompor a visão
nascer de novo
trazer a mesma face vacilante
da mesma e antiga noite insatisfeita
bem quisera não mais sentir agora
a solidão
o peso dessas horas
de amargo tédio
para sempre cheias
(...)".


Ruy Barata (1920-1990), poeta paraense. Antilogia. Belém: RGB Editora, Secult, 2000, p. 54.


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