Por trás da usina de Belo Monte, essa obsessão do governo Lula, está se jogando o futuro da Amazônia.
Por que insistir tanto numa obra que não se sustenta nem econômica nem socioambientalmente?
Para o pesquisador Célio Bermann, da USP, o governo está apostando na política do fato consumado.
Após Belo Monte, que ninguém se engane, muitas outras virão. E não só no Vale do Xingu mas no Tapajós e em muitos outros rios da região.
A fronteira energética da Amazônia estará, finalmente, ocupada de forma intensiva. Aliás, a palavra-chave é exatamente essa: uso intensivo de energia para assegurar a permanência e a ampliação de plantas industriais sujas como é o caso da indústria do alumínio.
De quebra, ele desmistifica: "A energia hidrelétrica não é limpa, nem barata".
Leia a entrevista completa aqui.
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