Ainda mais quando sua gula incontrolável vai semeando desconfianças por aí, em cinco continentes.
Para os chineses, seus principais clientes, a gigante da mineração lançou uma ofensiva de marketing.
Foi na Exposição Mundial de Xangai e Roger Agnelli não poupou elogios ao capitalismo à moda chinesa. "Na China tudo é previsível, o ambiente de negócios é ótimo e a economia de mercado funciona muito bem", disse o chairman de olho na péssima repercussão entre os tecnocratas da China da última arenga pela elevação do preço do ferro.
O difícil vai ser consolidar a pretendida imagem de bom moço enquanto trata de dar aceno com o chapéu alheio. No caso específico, com as milhões de toneladas de minério de ferro que saem, ano após ano, das entranhas do Pará em direção às siderúrgicas chinesas, a preço de banana.
Esse preço aviltado, bem entendido, vale apenas para o povo paraense, que assiste bestificado o dilapidar contínuo de seu enorme, mas finito, patrimônio mineral.
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