terça-feira, 29 de junho de 2010

O céu não é o limite

Até pouco tempo atrás seria uma sandice colocar nas mãos de grupos privados o desenvolvimento e operação de um satélite de uso militar.
Muito menos seria tida como séria uma proposta que dividisse responsabilidades e recursos com uma empresa de capital aberto, formalmente nacional, como é o caso do grupo Oi, controlado pela oligarquia dos Jereissati. De capital aberto, com ações negociadas na bolsa, ninguém pode efetivamente afirmar que lá entre suas múltiplas alianças societárias não estejam presentes tentáculos de grupos estrangeiros, sabe-se lá de que bandeira.
Mas o governo Lula parece não ver qualquer problema nesta aliança. Aliás, o novo satélite estaria entre uma das muitas condicionantes da aquisição da Brasil Telecon pela Oi, negócio bilionário realizado sob o calor do Planalto.

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