sábado, 12 de janeiro de 2008

Science Fiction

"A cidade festeja um novo tempo". Com esse título que é pura fantasia o governo municipal publica nos jornais locais deste domingo, que já estão em circulação, um rico encarte publicitário de quatro páginas em policromia e papel especial.
O conteúdo - um amontoado de "realizações" devidamente maquiado por um competente artista gráfico - não merece maiores comentários. Ficção científica paga com dinheiro público.
Registre-se que há, pelo menos, meia dúzia de cidadãos satisfeitos com a propaganda "institucional" de Duciomar: os barões da imprensa paraense.

3 comentários:

Anônimo disse...

Grande JUnior, esta ficção que vc se refere, vem acompanhada de uma grande mentira oficial, em doses intervalares na grande midia.
Eu escutei, pois não estava vendo diretamente na tv, a propaganda afirmar que amara belém, foi transformar o bosque Rodrigues Alves em Museu Botanico.
Se não me falha a memoria, que conseguiu esta mudança foi o prefeito Edmilson, e que administrava o Bosque era o companheiro Valmir Bispo.
Então como alguém pode querer falsificar uma propaganda.
Parabéns pelo blog.
Nestes 392 anos, esta cada vez mais claro que Belém precisa voltar para as mãos do povo.
abraços

Anônimo disse...

" A cidade festeja um novo tempo", é isso mesmo, foi o que deu para ver na praça Batista Campos, na manhã do dia do aniversário de Belém, festejado pelo Governo do Estado: a praça está cheia de buracos, no seu piso de mosaico português e com restos de construção espalhados junto do grande coreto, que está caindo aos pedaços. Um cheiro forte de urina maltrata nossas narinas, junto ao castelinho de pedras, sobre um canteiro em terra batida, sem gramado e com lama provocada por um vazamento d´água, de algum cano enterrado. nos canteiros onde há grama, as mesmas estão tomadas pelo mato.
É um novo tempo, deixar abandonada desse jeito, no dia do aniversário da cidade, a mais - ainda? - linda praça de Belém e uma das mais belas do mundo!

Anônimo disse...

Duciomar arriscou-se a um teste de popularidade na manhã do dia 12 no Ver-o-peso. O resultado não poderia ter sido outro: vaias, refregas, apupos e outras coisas do gênero, dirigida por populares e feirantes. Duciomar estava acompanhado por enorme contingente de seguranças e de aspones. Mas o sujeito é duro na queda, caminhou como se todas as verdades ditas em bom som, fosse dirigidas aos urubus que por lá habitam.