"(...)
No melhor dos cenários, jornalistas instalam-se à margem da história da mesma maneira que vulcanogistas escalam uma cratera fumegante, tentando olhar para seu interior em meio a fumaça e cinzas, esticando os pescoços sobre a beirada que ameaça cair. Os governos procuram assegurar que tudo permaneça como está. Suspeito de que seja isto de que trata o jornalismo - ou pelo menos aquilo que deveria ser: assistir à história e testemunhá-la e, então, apesar dos perigos e restrições e de nossas imperfeições humanas, registrar tudo da maneira mais honesta possível."
Robert Fisk (1946), jornalista e escritor inglês, considerado o mais importante e completo correspondente de guerra em atividade. Pobre Nação. As Guerras do Líbano no século XX ( Rio de Janeio: Record, 2007, p.10)
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