Um conjunto de tecnicalidades - julgamento da "exceção de competência" solicitada pelos advogados de Priante (PMDB) e ausência do juiz-revisor, Paulo Jussara, que estaria adoentado - , produziu o adiamento da votação, coisa que, objetivamente, só interessava ao prefeito e a seu vice, ambos ameaçados de cassação.
Na próxima quinta-feira (13), o tema deve voltar à pauta. Ou não. Ninguém agora é capaz de afirmar com segurança.
O relator do caso, José Maria Teixeira do Rosário, sobe, em dias, ao desembargo. Sua substituta, Vera Araújo, poderá alegar desconhecimento do processo, gerando novo adiamento.
O quadro ficará mais confuso com mais uma mudança prevista na composição do TRE, também aguardada para os próximos dias, com a substituição da vaga destinada a um representante da OAB.
Tudo, pelo menos em tese, conspira a favor de uma sobrevida, mesmo que efêmera, para um mandatário maculado por tantas e tão diversas nódoas, mas que sabe como ninguém se prevalecer das oportunidades. Até daquelas que lhes são oferecidas pelos próprios antagonistas.
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