Com 46 parlamentares tendo recebido doações financeiras na campanha de 2006, a mineradora Vale bem que poderia ostentar esse título, ficando à frente do PP, de Paulo Maluf, que elegeu 42deputados.
Mas essa conta está subestimada: o poder da ex-estatal é muito maior, estendendo-se como um polvo gigante sobre quase todo o plenário da Câmara e do Senado, sem respeitar legendas partidárias ou supostas diferenças ideológicas.
Não é por acaso que tudo que a Vale faz acaba sendo idolatrado no parlamento, sepultando-se a sempre urgente investigação sobre as muitas suspeitas que cercaram seu processo de entrega - a preço de banana - ao capital privado, inclusive estrangeiro.
Em tempo: a Vale foi também a maior doadora individual da campanha de reeleição do presidente Lula e a segunda maior na contabilidade de seu oponente tucano, Geraldo Alckmim.
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