Hillary Clinton abriu a caixa de ferramentas.
Sem dó nem piedade, desancou o esforço de Brasil e Turquia para pavimentar uma saída diplomática à crise nuclear iraniana.
A dama estadunidense fez cara de brava e arreganhou os dentes: o Brasil dá "tempo" ao Irã e torna o mundo "mais perigoso".
A retórica da chanceler dos Estados Unidos está no limite da hidrofobia. Não faz qualquer contraste com seus antecessores diretos quanto alertavam o mundo contra o "Eixo do Mal" e tratavam de criar o clima para a guerra, que acabou chegando com choque e pavor.
As armas de destruição em massa de Sadam viraram um traque. Era uma impostura da CIA e do Pentágono.
A suposta capacidade de fabricação de artefatos nucleares pelo Irã - que está longe, mas muito longe disso - também não passa de uma piada de péssimo gosto.
Brasil e Turquia estão se comportando como gente grande, de espinha ereta e com olhos para o futuro.
O tempo - senhor do destino - dirá quem tinha razão quando o que hoje parece ser apenas mais uma ópera bufa explodir em pólvora e aço. E, quando o petróleo - sempre ele - estiver no centro de uma nova e ainda mais sangrenta guerra colonial.
Um comentário:
Atenção, sr. Aldenor, está na vossa terra, um dos maiores ladrões de Portugal, o nosso Primeiro-Ministro. Escondam as carteiras, as bolsas,enfim, tudo o que tiverem de valor, pois o animal é perigoso...
Postar um comentário