sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dialética do eterno recomeço

"O universo é consumido periodicamente pelo fogo que o engendrou, e renasce de suas cinzas para reviver a mesma história.
Uma vez mais as diversas partículas seminais combinam-se, uma vez mais emprestam uma forma às pedras, às árvores e aos homens - e até às virtudes e aos dias, pois para os gregos não existe substantivo sem alguma substância.
Uma vez mais cada espada e cada herói, uma vez mais cada minuciosa noite de insônia".



Jorge Luís Borges, escritor argentino (1899-1986).

2 comentários:

Nina disse...

Linda descrição, em palavras, da dinâmica da vida. Porém, a história não se repete igual; ela acrescenta contextos e circunstancias que move os seres humanos.

Aldenor Jr disse...

Concordo com você, Nina.
O velho Borges era um fatalista.
A esperança, essa menina travessa, não deve ser jamais abandonada.
Obrigado pela visita.
Volte sempre.