Na surdina, os ruralistas da Câmara Federal estão a centímetros de aprovar a sétima renegociação geral das dívidas dos grandes proprietários rurais. Um papagaio de R$ 36 bilhões prestes a ser pendurado no sempre solícito Tesouro Nacional. É a repetição de um péssimo costume que remonta a tempos remotíssimos: os recursos públicos engordam o patrimônio dos produtores e no momento de honrar o compromisso junto aos bancos oficiais surge a ajuda providencial na forma de mais um refinanciamento, que vai durar só o tempo suficiente para ser novamente "alongado".
Assim, fica muito fácil bradar contra o tamanho do Estado e a favor do sacrossanto livre mercado.
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