O Paquistão, dilacerado e em ebulição, possui bombas atômicas.
Sua vizinha, a Índia, com quem vive em permanente estado de beligerância desde 1948, quando a disputa pela região de Caxemira resultou na divisão da antiga colônia britânica em dois territórios distintos, também abriga um poderoso arsenal atômico.
No mais bem armado país do Oriente Médio, autoridades de Israel manejam, segundo critérios expansionistas, uma extraordinária máquina de guerra, com pleno domínio de todas as fases da tecnologia nuclear.
A Coréia do Norte - apesar das recentes medidas de distensão - jamais abriu mão de seu estoque de ogivas nucleares.
Na Ásia, muitas repúblicas da desintegrada URSS guardam fabuloso estoque de bombas e mísseis de longo alcance. Parte desse material, dizem, estaria sob o controle das máfias civis e militares que passaram a disputar o espólio do "socialismo real".
Atualmente existem no mundo 7500 ogivas nucleares em condições de uso. Destas, cerca de 2500 podem ser acionadas em apenas 15 minutos. Este é o tempo - apenas esse, diga-se - que nos separa do fim do mundo.
Para os que não acredidam mais em Guerra Fria, não custa recordar que são os nada confiáveis dedos de homens da estirpe de um George W. Bush e de um Vladimir Putin que podem apertar o botão e escrever, em fração de segundos, o ponto final da história do ser humano sobre a Terra.
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