O terror não é gratuito: pretende demonstrar que, se depender dos grandes proprietários de terra, os indígenas não terão suas ocupações pacíficas toleradas e pagarão - na verdade, continuarão a pagar - com o proprio sangue a ousadia de tentar recuperar seu Tekoha, o chão de seus ancestrais.
Tão criminosa quanto a mão que ateia o fogo é aquela que cruza os braços, cúmplice da matança, pois é naquele estado que pontifica com mais eloquência a espúria aliança entre o governo Lula e o agronegócio, pedra de toque de um modelo que reproduz em pleno século XXI as barbaries dos tempos em que a cruz e a espada fizeram a enorme ferida que na América sangra até hoje.
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