terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como um relógio suíço. Falsificado.

O enredo é sempre o mesmo: terminado o esforço eleitoral - período de grandes dispêndios orçamentários e negócios nebulosos idem -, reina o silêncio e a omissão quase total da prefeitura sob Duciomar reeleito. A cidade entregue à sua própria sorte. Ou ao seu azar, para ser mais claro.
Acumula-se, em todos os cantos e em todas as áreas, as marcas do desgaste. Mas, meses a fio, a administração petebista da capital paraense recolhe-se disciplinada, como se não fosse com ela, ou por causa dela que a cidade sofre.
Chega o verão e, ao mesmo tempo, o calendário eleitoral vai sinalizando que já estamos, de novo, às portas de mais uma eleição. É hora de se abrir espaço, devagar mas de forma contínua, para que se confirme a pedra angular da propagando do prefeito: o povo é que nem peixe, tem pouca ou nenhuma memória.
É por isso que as periferias, abandonadas desde o final do ano passado, voltaram a receber máquinas e homens, despejando asfalto em ruas e vielas. É por isso, também, que a mídia sempre faminta voltou a receber os tão esperados comerciais repercuntindo a suposta "presença" do prefeito e de suas obras de fachada.
Alegria para uns poucos. Mais uma desgraça que se desenha no horizonte.

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