Ana Julia e Duciomar juntos, conversando sobre uma variada pauta de assuntos administrativos e políticos, não deve passar por um fato corriqueiro. Ao contrário, encontros assim deveriam acionar o alarme de que algo danoso, do ponto de vista da sociedade, está em gestação.
Não que eles não conversem com relativa frequência, diretamente ou por meio de prepostos. O nó da questão está na extensão e a profundidade desse relacionamento sempre de caráter nebuloso e difuso. É daí que fermentam as suspeitas de os máximos governandes do Estado e da capital trafeguem por vias de mão dupla, repletas de pequenas e grandes armadilhas, de um lado, e de amplas oportunidades, de outro. E essas - oportunidades, bem entendido - podem abrigar tudo, menos o há muito dessangrado interesse público.
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