Aliás, sequer há acordo sobre o custo total do empreendimento: a Eletrobras fala em R$ 20 bi, mas empresas privadas, como a Alston, potencial fornecedoras das turbinas, projetam algo em torno de R$ 30 bi, uma variação de 100% em relação aos R$ 16 bi estimados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), vinculada ao Ministério das Minas e Energias.
Em meio a um consenso cada vez mais distante e improvável, cientistas vinculados ao Ipea e à UnB colocam o dedo na ferida: o elevadíssimo custo socioambiental de obras como Belo Monte, voltadas para atender a cadeia eletrointensiva do alumínio, comprova que estão muito longe de "contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais, que colocam os índices de desenvolvimento humano da região abaixo dos índices nacionais". Com todas as letras, no O Boletim Regional, Urbano e Ambiental, do Ipea (julho de 2009).
Essas e outras críticas podem ser lidas na coluna do jornalista Washington Novaes, no Estadão desta sexta-feira, 25.
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