Era previsível, sem deixar de ser absolutamente cruel.
Outros fatos - ou meros factóides - atraem as lentes ávidas pela notícia instantânea e superficial.
Poucos permanecem por lá, respirando o ar carregado de dor, doença, fome e morte.
Leandro Colon, correspondente do Estadão, é um deles.
Suas matérias revelam o lado humano da tragédia. Focalizam o dia seguinte do que é apenas extensão de um sofrimento que parece não ter fim.
O caso da enfermeira salva por soldados brasileiros, após três dias do terremoto, tudo registrado por uma equipe da Rede Globo, permanece como um emblema de como o mundo pode continuar lavando as mãos na água podre do descaso e da infâmia.
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