A demissão do general Maynard Marques de Santa Rosa, que ocupava a estratégica chefia do Departamento de Pessoal do Exército, foi uma medida acertada, mas ainda parcial.
O governo Lula havia demonstrado tamanha fraqueza quando recuara, amedrontado, há poucas semanas atrás na questão da Comissão da Verdade, acatando a espúria pressão do comando militar, que gestos de obscena indisciplina como os protagonizados pelo general Maynard poderiam se disseminar por toda a tropa.
Agora, temendo o pior, ocorre a primeira reação. Que não seja a última, sob pena das vozes dos porões sentirem-se fortes o suficiente para novas e mais arriscadas aventuras.
Um comentário:
A demissão do general foi confete jogado por Nelson Jobim pra fazer média com a sociedade. Quem Lula deveria demitir era o próprio Jobim e os ministro militares, defensores da tortura e dos torturadores.
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