O presidente de facto do Brasil, o banqueiro Henrique Meireles, já havia dado a senha: o BC daria uma "paulada" e os juros voltariam a subir. De novo, após 18 meses de trégua, o governo elevou a taxa básica de juros, aquela que serve somente regular seus contratos da dívida pública que já beira os 2 trilhões de reais.
Com o acréscimo de 0,75 ponto a Selic alcançou 9,5% em evidente retomada de elevação. O onipotente mercado, com seus agentes que respíram especulação por todos os poros, já projeta seguidas altas até atingir em dezembro algo próximo de 11,75%, o que representará em 12 meses uma transferência líquida de R$ 15 bi (valor superior ao orçamento anual do programa Bolsa Família) para a plutocracia daqui e de fora.
Assim, o Brasil se consolida na liderança isolada do campeonato mundial de usura. E de falta de vergonha na cara, é claro.
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