Como um filme antigo e brutal, mais cidades brasileiras chorando dezenas de mortos e milhares de desabrigados em decorrência de fortes chuvas e deslizamentos de encostas. O Rio de Janeiro e diversas outras cidades de sua região metropolitana reproduzem, neste momento, as mesmas cenas dramáticas que poucos meses atrás estiveram presentes em São Paulo e na região dos Lagos, principalmente em Angra dos Reis.
Debitar apenas à natureza e suas forças incontráveis é o caminho mais fácil, mas também mais falso.
A mão do homem e sua irresponsabilidade socioambiental estão no topo desta cadeia de culpados que, na hora H, procuram o abrigo das sombras.
A insustentabilidade das cidades, com os pobres sendo obrigados a ocupar áreas de risco por ausência de uma política efetiva de moradia popular, abre o caminho para novas - e cada vez mais letais- tragédias.
Até quando?
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