quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As águas, que ninguém duvide, vão rolar

Foi-se, sem maiores lamentações, a cúpula do setor de licenciamento ambiental do IBAMA, em Brasília. O pedido de demissão de dois técnicos, ambos responsáveis pela análise do licenciamento da polêmica obra da usina de Belo Monte, na Volta Grande do Xingu paraense, é mais um episódio da guerra surda (e suja) que se trava nos bastidores do poder federal. A ordem de cima para arrancar, a qualquer custo, a licença prévia para viabilizar o leilão bilionário, talvez não seja interrompida. Quem sabe, seja até acelerada.
A mácula de coisa malfeita, porém, já está definitivamente impressa na testa dos defensores de Belo Monte, símbolo maior do garrote neocolonial que ameaça de morte os povos desta sangrada Amazônia.

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