quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Profecia

Se a usina de Belo Monte se tornar realidade, deixando um rastro de destruição socioambiental em proporções gigantescas e irreversíveis, não terá sido por falta de aviso. Há mais de duas décadas que vozes se levantam contra essa aventura. Vozes com a autoridade decorrente de anos de pesquisa e de vivência entre as populações indígenas e ribeirinhas da região.
O pesquisador Oswaldo Sevá, livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas, uma das mais respeitadas autoridades no país na área energética, é um entre tantos que jamais compactuaram com a "verdade" oficial que quer impor o desastroso aproveitamento hidrelétrico do Xingu, do qual Belo Monte será apenas o primeiro e desgraçado passo rumo à construção de, pelo menos, mais cinco barragens. Foi ele o organizador do execelente Tenotã-Mõ (Alertas sobre as consequências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu, 2005, 92 páginas, com download gratuito aqui).
Agora, quando a pressão a favor da obra atinge seu nível máximo, nunca é demais ouvir os ensinamentos (e proféticas previsões) deste velho mestre, em uma série especial de artigos publicados pelo Correio da Cidadania.

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