sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Não há mal que dure para sempre

Na contramão da boçalidade dominante, uma decisão de um tribunal superior para lembrar que ainda existe o amparo dos preceitos fundamentais, mesmo que uns e outros imaginem ser possível consolidar um estado de sítio permanente em favor dos interesses do latifúndio e do agronegócio.
Por meses, Charles Trocate e Maria Raimunda, dirigentes do MST no Pará, viveram como foragidos, caçados pela polícia de um governo que se auto-proclama popular. Aliás, suprema ironia que deixa um rastro de consequências deletérias ao ideário de esquerda num país forjado sob a sombra da chibata.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como diz os versos de uma música do Guilherme Arantes:
"Amanhã será um lindo dia
da mais louca alegria que se possa imaginar..."

Anônimo disse...

E eu faço referência ao Herbert Viana. "E agora não peça, não me faça promeças, eu não quero de novo, nem quero acreditar que vai ser diferente , que tudo mudou, você diz não saber o que houve de errado e o meu erro foi crer, quis está ao seu lado."
É isso que vemos desse governo popular. Esse governo não dá mais, não deixará saudade nenhuma.