Quando a crise se abate, a saída é sempre a mesma, pouco importando o tamanho da empresa: diminuição da produção, férias coletivas, retração de investimentos e, no horizonte não tão distante, demissões. É este roteiro, tantas vezes repetido em tempos em que os lucros sinalizam baixa, que a gigante Vale começou a executar a partir de sexta-feira, 31, ao tornar público um conjunto de medidas de desaceleração de suas plantas ao redor do mundo.
Em meio a discursos que ainda simulam tranquilidade, revela-se toda a extensão da extrema fragilidade de uma economia sustentada na volátil bolha de investimentos especulativos e subordinada aos humores do mercado mundial de matérias-primas.
Que ninguém se engane: a crise veio para ficar e sua extensão e profundidade serão determinadas pelos centros de decisão do outro lado do oceano.
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