terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sinal dos tempos

E o outrora todo-poderoso Citigroup, segundo maior banco dos Estados Unidos e detentor de uma carteira de 200 milhões de clientes em 106 países, pediu clemência, ajoelhado diante dos cofres públicos, antes que seu valor de mercado virasse pó e sua debacle se tornasse a senha da derrocada em larguíssima escala do núcleo duro do sistema financeiro norte-americano. De outubro para cá, foram mais de US$ 350 bilhões jogados em um buraco de profundidade cada vez mais incerta, uma pequena parte da gigantesca bolsa-banqueiro que já beira dos US$ 5 trilhões, ou algo em torno de cinco vezes o PIB brasileiro.
Os otimistas sabem que tudo isso é o só o começo. O pior ainda está por vir nesse drama sem final feliz, pelo menos para os que pagarão no futuro imediato a amarga conta para que a roda da fortuna não deixe jamais de girar.

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