No princípio, bem no princípio, era o caos. E dentro dele e contra ele, a palavra, onipotente, criou todo o resto.
Ela, a palavra, era tudo. E, com sua mão criadora, foi moldando todo o resto, todas as coisas, todos os entes.
Por isso, a forja do mundo é a palavra, com sua força, com sua potência criadora e destruidora, num único e poderoso vórtice.
Quem são os artífices da palavra?
Quem alcança o estágio sublime de estabelecer sobre elas o total domínio?
E, mais importante, quem são aqueles artesãos que utilizam, com coragem e dignidade, esse poder a favor da maioria, contra todas as formas de manifestação da prepotência e da boçalidade?
São tão poucos, é verdade. Mas existem e se disseminam. Ainda mais agora, nesta quadra dramática, em que um teclado e um endereço IP podem - e devem - sempre fazer a diferença. São eles que buscam desvelar a realidade através do incontrolável espaço virtual, antídoto moderno contra o sacrossanto poder dos plutocratas da mídia e suas caixas registradoras.
Juvêncio Arruda, nosso maior mestre da blogosfera paroara, é um desses artesãos da palavra verdadeira. O seu Quinta Emenda virou patrimônio e vício diário de centenas, quiçá, de milhares de internautas por esse mundo sem fronteiras. Leitura obrigatória, fonte cotidiana de informação da mais alta qualidade, o blog do Juva é muito mais que necessário. É absolutamente indispensável.
Mas, nesse momento em que Juvêncio trava uma decisiva batalha contra uma doença insidiosa, o que ele precisa receber, de todos e de todos os cantos, é a mais pura solidariedade dos que o admiram e torcem por sua pronta recuperação.
Que seja inaugurada uma corrente entre seus incontáveis amigos e leitores, numa sintonia ampla, geral e irrestrita, para que o mestre encontre carinho, calor humano e, sobretudo, energia para dar a volta por cima.
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