Quando pisar em solo brasileiro amanhã, 21, ele estará fechando um doloroso ciclo da história recente brasileira. Seu nome: Antônio Geraldo da Costa, 76 anos, ex-marinheiro, o último dos exilados a retornar à Pátria.
Sua saga aqui dentro e por terras estrangeiras é um emblema de dignidade e de compromisso com a luta por um mundo de Justiça. Enfrentou a tortura em 64 e submergiu na luta clandestina, tecendo os laços de confiança e lealdade com seus companheiras de armas e de sonhos. Soube honrar a todos eles, inclusive os que acabaram martirizados nos cárceres da ditadura.
Que Brasil vai recebê-lo? Que decepções e esperanças - estas, sempre renovadas - estarão aguardando este velho lutador do povo?
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