segunda-feira, 29 de março de 2010

As estripulias da nanopolítica

Do balança-balança-mais-não-cai na Seduc, com indisfarçável cheiro de déjà vu, restou a sensação de que a governadora Ana Júlia (PT) saiu do episódio um pouco menor do que entrou. E já virou costume. Ela é mestra em dar demonstrações de falta de poder. Ou, o que dá no mesmo, de como não saber utilizar o poder que tem.
Sem alianças sólidas e confiáveis na área externa, em permanente guerrilha com seus neo-aliados e quase-inimigos do PMDB et caterva, e ainda tendo de administrar a ebulição intermitente da guerra civil entre as hostes petistas, o Palácio dos Despachos vai consolidando a imagem de uma nau sem rumo, a ponto de soçobrar.
Mas que ninguém se iluda: com as eleições transformadas em um imenso e pouco escrupuloso mercado de compra e venda, tudo pode acontecer. Até a reeleição da enfraquecida governadora.

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