Ontem, 28, Mindlin encerrou sua longeva existência. Para este amante da cultura, que dedicou sua vida inteira à preservação de verdadeiros monumentos que a inteligência humana criara nos últimos séculos, a morte física está longe de representar um ponto final.
Antes, muito pelo contrário. Foi dele e de sua esposa, falecida em 2006, a iniciativa de doar todo o seu extraordinário acervo de milhares e milhares de livros à Universidade de São Paulo (USP), para a criação da biblioteca Brasiliana, um projeto de vanguarda que está em plena implantação.
Só este gesto já garante sua perenidade. Que sirva de exemplo e de espelho num país tão carente de personalidades desta estatura.
4 comentários:
Até que enfim um empresário que não é um demônio, né não, rapaz?
Anônimo das 10:36,
Não sou especialista em demonização. Muito ao contrário.
José Mindlin era uma exceção, honrosa, mas exceção em termos do empresariado brasileiro.
Reconhecer este fato me parece lógico. Não é?
Nem sempre é. Para gente da extrema esquerda brasileira, empresário, só por ser empresário, já está errado. Para esses, "dono dos meios de produção" é sinônimo de Satanás e "mais-valia" significa danação e fogo do inferno.
Por acaso mais-valia é algo a se aplaudir? Ser dono dos meios de produção é justo? Explique-se, anônimo da extrema direita.
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