Marina Silva (PV) postula ser a grande novidade nas eleições de outubro.
Apesar disso, a pré-candidata verde tangencia uma questão básica e essencial para se alçar a um mínimo patamar de disputa: não tem programa próprio e nem quer se diferenciar de seus adversários. Antes, pretende flertar com eles. É por isso que não para de reivindicar o legado dos 16 anos de governo tucano-petista.
Desta contradição - insolúvel e antagônica a qualquer perspectiva que se pretenda verdadeiramente de esquerda ou, quando menos, de oposição com maiúsculas - sobressai sua maior fraqueza: por que optar por uma cópia mal-acabada se há no mercado eleitoral dois produtos originais surgidos do ventre de Wall Street e do insepulto Consenso de Washington?
O jornalista Carlos Tautz não deixa pedra sobre pedra. Confira.
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