Profissional da camuflagem política, a direita brasileira faz tudo para deixar encoberta sua verdadeira face. Troca de nome, aplica botox em seus farrapos programáticos, sempre ao sabor dos ventos soprados pelos centros do conservadorismo mundial, investe em lideranças "jovens", mas o tapete sempre se mostra muito curto e seu imenso rabo insiste em ficar de fora.
O Democratas, partido que já foi PFL e, antes, décadas atrás, estava convenientemente abrigado no que se julgava o maior partido do ocidente, a Arena de tão tristes lembranças, volta e meia está nas manchetes com seus membros envolvidos em escândalos de corrupção, algo que se parece ser parte indissolúvel de seu DNA político.
É o caso do senador Efraim Moraes (DEM-PB), ocupante do cobiçado cargo de primeiro-secretário do Senado, flagrado como principal patrocinador e como sócio oculto do lobista Eduardo Bonifácio Ferreira, acusado pelo Ministério Público Federal de liderar um esquema de licitações fraudadas que teria lesado os cofres públicos em pelo menos R$ 35 milhões. O mérito deste furo jornalístico coube à equipe do Correio Braziliense.
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