segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Não é miragem

Na aridez da imprensa paraense, tão monopolizada quanto empobrecida em termos de conteúdo e criatividade, uma revista cultural sobreviver ao segundo aniversário já seria um mérito extraordinário. Mas sobreviver mantendo e ampliando a qualidade deve mesmo ser digno de nota. É o caso da Pará Zero Zero, publicação voltada para a arte, política e cultura, sob a coordenação editorial de Carlos Pará.
O número 5 já está nas bancas e traz, entre outras matérias, um alentado artigo sobre o surgimento da imprensa no Pará, nos idos da segunda tumultuada segunda década dos Oitocentos, pelo historiador Geraldo Mártires Coelho, além do perfil do cineasta carioca-paraense Luiz Arnaldo Campos, dos premiados PSW, Uma Crônica Subversiva (1986), Chama Verequete (2001) e A Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados (2005).

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