De recuo em recuo, o ministro Carlos Minc vai mostrando ao que veio. Por trás da retórica histriônica e da criação rotineira de factóide, ele se define como um homem de bom senso. Sua ponderação, entretanto, está a serviço do lado mais forte, e seus argumentos realistas visam abrir - ou escancarar - a clareira aberta pelas forças da devastação. É isso que explica sua recente - e polêmica - conversão à tese que prevê o "reflorestamento" com espécies exóticas de áreas tidas como degradadas na Amazônia, com a expansão da lavoura do dendê, por exemplo.
Para as ONGs ambientalistas, essa é a senha para por fim à reserva legal de 80%, o que soa como música aos ouvidos da indústria madeireira e do amplo consórcio de agronegocistas.
2 comentários:
agronegocistas ou agrogenocidas?
O Minc deveria é plantar batatas...nas praias de Ipanema, com seu modelito ridículo!
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