Quando Josué de Castro escrevia "O Livro Negro da Fome", em 1957, o mundo convivia com a vergonhosa existência de 80 milhões de famintos. Meio século depois, com o fim da Guerra Fria e muitas revoluções tecnológicas depois, são 800 milhões de seres humanos condenados à fome crônica, enquanto um seleto grupo de 30 megaempresas transnacionais controla de forma monopolista a produção e o comércio de alimentos no planeta.
Apesar de tudo, os Estados nacionais se arrastam, de joelhos, aos pés do altar do onipotente mercado. Quantas vidas poderiam ser salvas com uma pequena porção da "ajuda" que os cofres públicos, no centro e na periferia, estão dando para socializar o prejuízo da quebra do cassino global?
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Fome, tragédia global
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