Na manhã da última segunda-feira (29), em Parauapebas, sudeste do Pará, a Polícia Militar, sob o comando do coronel Monteiro, dissolveu com extrema violência um piquete de mais de 600 operários da Construção Civil, durante uma greve contra as empreiteiras que prestam serviços à Vale do Rio Doce. Resultado: pelo menos três trabalhadores continuam hospitalizados e um ficou gravemente ferido quando teve a mão amputada pela brutalidade da ação policial. O presidente do sindicato da categoria, Francisco Canindé, depois de espancado pelos PMs ao tentar mediar o conflito, acabou preso e permanece até hoje detido acusado de incitação e depredação de patrimônio.
Mais uma vez, o Estado funcionou como milícia privada a serviço dos interesses dos que detém o poder real. Simples assim, porque não fazem a menor questão das mesuras e salamaleques que tanto encantam os que estão aboletados nos mais altos cargos de governo.
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sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Sangue na Serra
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