Este militar reformado deve estar maldizendo sua pátria natal. Se tivesse nascido na outra margem do rio da Prata, em solo brasileiro, estaria livre de qualquer transtorno. Quem sabe, inclusive, se não arriscaria receber uma comenda pelos altos serviços prestados à causa da democracia latino-americana, em solenidade patrocinada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) e outras do mesmo calibre.
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Aterrissagem forçada
Manuel Juan Cordero Piacentini é cidadão argentino e está prestes a ser extraditado para seu país. Lá, sob as penas da lei, será julgado pelos crimes de tortura e de assassinato de presos políticos durante os anos de chumbo da ditadura portenha (1976-1983). Ele é acusado de ter sido membro de um comando que agiu no Cone Sul sob os auspícios da chamada Operação Condor, engrenagem subterrânea que estaleceu a colaboração criminosa entre os diversos regimes militares então existentes na região para perseguir, prender e - muitas vezes - assassinar adversários políticos sequestrados em território do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.
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