Calam suas baionetas e organizam o ataque final.
A ofensiva já tem data marcada: fevereiro, lá pelas vésperas do Carnaval, que é para diluir a notícia entre confetes e serpentinas.
Assim, Belo Monte, a joia da Coroa do PAC, finalmente dará (ou, quem sabe, daria) seu primeiro e decisivo passo, com a liberação do encruado licenciamento prévio do Ibama e a conformação de dois megaconsórcios.
Este, pelo menos, é o plano que anima os sonhos daqueles que imaginam ser possível realizar uma obra capaz de provocar impactos socioambientais tão severos (e, em alguma medida, não de todo previsíveis) sem que aja a devida reação dos atingidos.
E é justamente aí que a equação não fecha: eles não são poderosos o suficiente para neutralizar (cooptar, desmobilizar ou, no limite extremo, extinguir) o movimento anti-barragem.
Pode ser apenas um detalhe. Um detalhe que certamente fará toda a diferença.
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