quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Choque e Pavor

O Haiti, nação mais empobrecida das Américas, está afogada num mar de destruição e dor.
Tragédia dentro de uma tragédia sem fim, o terremoto de ontem pode ter vitimado, segundo as primeiras estimativas, mais de 100 mil pessoas. Os danos materiais gigantescos só amplificam, em escala extraordinária, a crise humana e social que mantém o povo haitiano refém da violência e da barbárie há décadas, sem que a comunidade internacional transforme as supostas boas intenções em medidas concretas de ajuda.
Em meio a tanta desgraça, o Brasil assiste, estarrecido, à morte de 11 militares integrantes da Minustah (Missão de paz da ONU no Haiti) e da médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança e símbolo do radical compromisso com os mais pobres e despossuídos.
Que se organize, em todos os cantos, uma campanha solidária em apoio aos irmãos do Haiti.
Este gesto solidário vale como uma declaração de fé no futuro e contribui para eternizar o legado de Zilda Arns, esta legítima filha do povo brasileiro.




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