A Medida Provisória (MP) 450 autorizava a União a participar do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica (FGEE). Em linguagem técnica impenetrável era um daqueles pacotes moldados a fazer a alegria do grande capital, nacional e estrangeiro, que domina o setor. Mas, como já é de costume, os espertos de sempre nunca estão satisfeitos e trataram logo de enfiar um perigoso penduricalho, aprovado de roldão, sem que se fizesse o debate público com a mínima transparência.
Não terá sido mera coincidência, então, que tenha partido de lideranças do PMDB na Câmara dos Deputados, partido que trata a Eletrobrás como uma espécie de Capitania Hereditária, a introdução de uma emenda nada inocente que permitirá que a empresa holding do sistema elétrico brasileiro possa realizar compras e obras - muitas das quais bilionárias - contornando as exigências da lei 8.666, a exemplo do que faz a Petrobras desde o governo FHC.
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