domingo, 31 de maio de 2009

Poucas velas. Muito choro

Belém desclassificada como sede da Copa de 2014 é um duro golpe na combalida autoestima dos paraenses. Mais: é uma derrota de ampla profundidade e enorme repercussão que se projeta pela próxima década.
A caça aos culpados já começou e com forte estrépito. As causas do infortúnio, sabe-se muito bem, estão fincadas em décadas de abandono e de incúria.
Uns e outros, com as armas de que dispõem, erguem barricadas de defesa e ensaiam manobras ofensivas. Todo mundo de olho em 2010. É a politização oportunista de um revés que, sim, poderia ter sido evitado.
Faltou ação, criatividade, protagonismo, de um lado. De outro, como de costume, pontificou a verborragia rasteira que ressalta, aos gritos e com redobrada histeria, as mazelas sociais de cuja responsabilidade nenhum dos grupos da elite paroara pode se eximir.
Na mesma proporção, sobrou um misto de arrogância com a crença excessiva num suposto prestígio junto ao Planalto, que ao final se demonstrou mera ilusão de ótica.
Verter lágrimas sobre o leite derramado não terá qualquer serventia. Como todo choque coletivo poderá, ao menos, contribuir para revelar o verdadeiro caráter - ou a falta dele - nos muitos cartolas de meia-pataca que ocuparão o picadeiro nos próximos dias.

2 comentários:

Anônimo disse...

A guerra da Copa é prá gente grande. Principalmente na competencia .

Não é de hoje que Belém perde .

Belém perde desde que elegeu seus atuais governantes . Tanto da capital quanto do Estado.

Quando Londres, durante a Segunda Guerra mundial , começou a ser duramente bombardeada pela aviação alemã os áulicos de plantão tentaram que a Rainha Elizabeth fosse para um lugar seguro, no interior da Inglaterra. Ela disse não ! Meu lugar é aqui, em Londres, junto ao povo inglês . E, diariamente, visitava vários locais levando conforto àqueles que sofriam.

Sabe, Franssi , onde se encontrava a governadora Ana Carepa semana passada, no auge da guerra da Copa ?
No Ceará , fazendo spa , prá perder uns quilinhos indesejáveis...

Sabe onde estava, no mesmo periodo , o Governador do Amazonas , Eduardo Braga ( paraense, por sinal ) ?

Em Brasília e depois no Rio de Janeiro, trabalhando nos bastidores pela escolha de Manaus.

Eis a diferença.

Enquanto o Governador do Amazonas, Eduardo Braga , entendeu a enorme importancia de ganhar essa guerra , e ficou ELE MESMO À FRENTE de suas tropas 24 horas sem parar desde o início , a governadora do Pará , Ana Carepa , delegou o comando de nossos maltrapilhos combatentes à uma obscura sra. de nome Lucia Penedo, cuja única credencial é ser sogra do deputado Novelino, além de ter sido medíocre aluna da Fac. de Direito no Largo da Trindade.

Além disso o outro responsável por este desastre atende pela alcunha de Dudu! ele mesmo o falsário que, por decisão soberano deste povo , teve renovado seu mandato à frente da cidade , talvez para concluir a tarefa de destruir toda Belém, inclusive a esperança de quem aqui vive nestes tempos sombrios.

Nenhum projeto para ganhar uma guerra como esta sobrevive sem uma FORTE E SINCERA aliança entre os governos municipal e estadual. Coisa que aqui jamais existiu. Nem em sonho. Nem em hipótese sequer .

Numa guerra destas também a classe politica, TODA , tem que estar JUNTA , irmanada ,ombro a ombro com os governantes do município e do Estado , e este foi outro motivo prá derrota. Aqui é DS prum lado, G8 pra outro , Jáder noutro e cada um querendo f...o outro.

Deu no que deu.

E vou parar por aqui pois até vontade de fazer rima safada já me deu .

Anônimo disse...

É uma vergonha e falta de respeito com todos os paraenses.