Os banqueiros estão com insônia. E não se trata de preocupação com uma eventual queda na lucratividade devido à crise global, pois sempre se encontra um jeito de continuar surfando - e ganhando muito - em todos os cenários, ainda mais quando seus interesses estão tão incrustrados no centro do poder de Estado.
A dor de cabeça vem de uma recente decisão da Receita Federal, que cansou de esperar uma decisão definitiva do judiciário e ameaça cobrar os mais de R$ 20 bi - quase dois orçamentos anuais da Bolsa Família - que a banca deve a título de não-recolhimento do PIS e da Cofins. As decisões judiciais provisórias que têm dado retaguarda aos banqueiros até agora, ao que tudo indica, já não são assim tão suficientes. Por que, então, ao longo de anos esse artifício foi docemente aceito pelas autoridades tributárias do governo Lula?
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