Para Alan Garcia, presidente do Peru, os militares apenas "cumpriram o seu dever". Para a liderança indígena, houve um genocídio. "Atiravam em nós como animais", denunciou o líder da sublevação indígena peruana, Alberto Pizango.
Resultado: 34 mortos e mais de 80 feridos. Entre as vítimas fatais estão 25 indígenas e 9 militares.
O cenário da chacina é a Amazônia peruana, loteada através de decreto presidencial entre grandes corporações estrangeiras, inclusive a Petrobras.
A tragédia que ocorre próximo da fronteira brasileira deve servir de alerta. Quem tiver a capacidade para escutar os gemidos da terra, vai perceber que o vulcão da rebeldia na vale do Amazonas e nos Andes está ativo novamente. O que restará depois de sua explosiva e incontrolável erupção?
Atualização às 15:49:
Os ecos do massacre correm o mundo. Segundo a Telesur (em espanhol), a cifra de indígenas chacinados alcança pelo menos 40. Entidades exigem que Alan Garcia seja julgado por uma corte internacional pelo crime de repressão sangrenta e entreguismo das riquezas naturais de seu país.
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