Há três anos o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, pela primeira vez na história brasileira, a ocorrência de um genocídio, isto é, um ato realizado com "a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, ético, racial ou religioso". Foi o julgamento da odiosa chacina de 15 homens, mulheres e crianças da nação Yanomami por garimpeiros na aldeia Haximu, em Roraima, há 16 anos, em 23 de julho de 1993.
Neste momento é muito tensa a situação na Terra Indígena Yanomami. Recrudesceu a presença descontrolada de centenas de garimpeiros, em uma nova corrida atrás de ouro e diamante. O risco de novos massacres é iminente.
A Funai e a Polícia Federal, sempre cometendo o pecado da omissão, pouco ou quase nada fazem para impedir que novos crimes sejam perpetrados. A denúncia foi reiterada pela Associação Yanomami Hutukara (HAY), criada em 2004 para defender os direitos dos indígenas e tornar mais efetiva sua luta de resistência.
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